GANHAM O ESTADO E A SOCIEDADE

Canal Futura: O Brasil deveria legalizar os jogos de azar?

O ‘Sala Debate’ promoveu nesta segunda-feira, às 21h, ao vivo, através do Canal Futura, debate sobre a legalização dos jogos no Brasil. Sob o argumento se o ‘Brasil deveria legalizar os jogos de azar?’, o programa discutiu o tema com a promotora de Justiça e membro do GAECO do Rio de Janeiro, Angélica Glioche e o presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Magno José. Pelo Skype participaram o economista e especialista em lavagem de dinheiro, Mauro Salvo e o advogado da Associação Brasileira dos Bingos, Roberto ‘Brasil’ Fernandes.

O 'Sala Debate' perguntou ‘Qual a sua opinião?’ e permitiu a participação dos internautas através da #SalaDebate, pelo Twitter @canalfutura, pelo Facebook @canalfuturaoficial e whatsapp (21) 968 668 414. (Clique aqui e assista a íntegra do Programa Sala Debate no Youtube).

Introdução do programa

Está em análise na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional do Senado Federal o Projeto de Lei 186-2014, que prevê a legalização dos jogos de azar no Brasil. Caso aprovada, a proposta de autoria do senador Ciro Nogueira, do Partido Progressista do Piauí, vai regulamentar o funcionamento de bingos, cassinos, jogos pela internet, jogo do bicho e caça-níqueis.

A liberação dos jogos está em pauta também na Câmara dos Deputados, que instalou, em outubro, uma Comissão Especial do Marco Regulatório dos jogos no Brasil. A comissão está analisando mais de dez propostas sobre o assunto. A discussão tem avançado no congresso como uma possibilidade de arrecadação e de geração de empregos.

De acordo com o Instituto Brasileiro Jogo Legal, os jogos podem gerar até 25 bilhões de reais por ano ao governo federal, mais da metade do que será obtido com a possível volta da CPMF. No entanto, parlamentares e especialistas contrários à liberação dos jogos afirmam que além da dificuldade de fiscalização e da lavagem de dinheiro, a prática do jogo pode viciar e provocar problemas emocionais e financeiros. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, entre as pessoas que apostam, cerca de 3% enfrentam problemas por causa de jogo, como dívidas ou desentendimentos familiares, e 2% são dependentes. (Canal Futura)