GANHAM O ESTADO E A SOCIEDADE

Conselho Empresarial de Turismo da CNC debate Olimpíadas, Zika vírus e jogos de azar

O Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), promoveu nesta terça-feira (22), na sede da CNC, em Brasília, a primeira reunião do ano de 2016.

A reunião foi coordenada pelo presidente do Cetur e da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação – FBHA, Alexandre Sampaio e contou com a participação do presidente da Embratur, Vinicius Lummertz; do professor e presidente do Instituto Jogo Legal – IJL, Magnho José;  do presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, Alex Manente; do deputado federal e vice-presidente da CNCm, Laércio Oliveira; do presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, deputado Herculano Passos; do deputado federal Raimundo Gomes de Matos; do secretário executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves; do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Carlos Nardi, da diretora de Saúde, Assistência e Lazer do Sesc Nacional, Janaina Pochapski e várias autoridades patronais do trade turístico de todo o país.

Durante a reunião do Conselho, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, que está se desligando do cargo, falou da importância de gerar possibilidades de crescimento para o turismo após a série de grandes eventos.

Legalização dos Jogos

Os impactos da legalização dos jogos de azar no turismo, com destaque aos hotéis-cassinos, foram apresentados por Magno José Santos de Sousa, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal. Segundo ele, o Brasil tem uma das legislações mais antigas e inadequadas na área de jogos e loterias do mundo. “Creio que o longo período de proibição, quase 70 anos, transformou o jogo em um tabu. Estima-se que o mercado potencial do jogo seja o equivalente a 1% do PIB do País, o que nos traria algo em torno de 55 bilhões de reais em receita, com um imposto de cerca de 30%”, afirmou Magno.

No total, as apostas legais movimentaram 14,2 bilhões de reais no Brasil, em 2015. Entre os jogos ilegais, só o jogo do bicho gerou cerca de 12 bilhões de reais e tem uma rede de 350 mil pontos de vendas. Estima-se que, diariamente, 10% da população no Brasil aposta no jogo do bicho. No total, as apostas ilegais movimentam 19,9 bilhões de reais por ano. “Para cada 3 reais apostados no Brasil, 2 vão para o jogo ilegal e 1 para o legal”, esclareceu Magno.

Para Magno, com a regulamentação é importante definir que modelo o País pretende adotar. Ele explica que o Senado já aprovou um projeto que está pronto para ser votado no plenário, e se aprovado seguirá para a Câmara. O projeto de Lei do Senado prevê que os cassinos devem funcionar em complexos integrados de lazer, onde eles devem ocupar 10% do espaço, uma limitação de 35 cassinos no Brasil com no mínimo 1 e no máximo 3 por estado, com um prazo de credenciamento de 30 anos e contratação, preferencialmente, de mão de obra local.

Assinatura de convênio para combate ao Zika vírus

Também foi assinado um convênio para divulgação da campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti (vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika) em toda a rede hoteleira nacional. A campanha, desenvolvida pelo Departamento Nacional do Sesc, já conta com a adesão da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), da Associação Brasileira de Resorts (ABR/Resorts Brasil) e da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS – ou Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação – FBHA). (Com informações Ascom CNC)