A coluna Painel da Folha de S.Paulo veiculou na última sexta-feira (12)
nota sobre os ataques da campanha de Bolsonaro a dois costumes, defendido pelo
PT e a candidatura de Fernando Haddad: droga e aborto.
Jair Bolsonaro (PSL) não vai dar refresco a Fernando Haddad (PT) na propaganda que levará ao rádio. Todas as inserções do deputado têm pesadas críticas ao rival, a Lula e ao PT. Em uma das peças, o locutor diz que o Brasil tem dois caminhos, a direita e a esquerda, a quem acusa de querer liberar a maconha e o aborto –plataformas que Haddad não abraça. A Lava Jato é amplamente explorada, assim como as visitas do adversário ao ex-presidente que está preso em Curitiba. Uma das peças produzidas pela campanha de Bolsonaro diz que “o primeiro ato de Haddad no segundo turno foi consultar seu chefe, condenado e preso por corrupção”. “Mas ficou feio, tão feio que o próprio presidiário mandou ele não ir mais.”
Um dos objetivos do trabalho do IJL desde o início, era tirar os jogos de azar desta cesta. Desde o início da campanha, conseguimos ficar fora deste debate moralista, o que já representa um significativo avanço.
A
questão dos jogos deverá ser abordada como uma questão econômica. Vamos tentar
estabelecer conexões com os novos atores políticos, que estão assumindo para
apresentar através de números o potencial do mercado de jogos legalizado e
regulado no país.
Foto: Mauro Pimentel/AFP