Foi realizado nesta segunda-feira (15), a SAGSE Talks
Brasil, que discutiu a regulamentação das apostas esportivas, o potencial do
mercado de jogos e o processo de legalização dos jogos no país.
O
presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal – IJL e editor do BNL, Magnho
José apresentou na abertura do painel um panorama do mercado de jogos e apostas
do país e o andamento do processo de legalização deste setor no Congresso
Nacional.
Altair Mendanha
O
coordenador-Geral de Regulação de Loteria da Subsecretaria de Prêmios e
Sorteios da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do
Ministério da Economia, Altair
Mendanha comentou sobre a importância da inclusão da
modalidade ‘Apostas em Quota-fixa’ ou as apostas esportivas Programa de
Parcerias de Investimentos – PPI. Segundo o representante do ministério, a
inclusão vai garantir agilidade porque passa a ser uma prioridade do governo,
dará segurança para os investidores, além disso, os estudos contratados pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES poderão sugerir o
aperfeiçoamento na legislação para torná-la mais próxima das praticadas pelos
países que regulamentaram esta modalidade.
Karen Sierra
A
diretora de Relações Governamentais da América Latina e Caribe e
Desenvolvimento de Negócios na GLI, Karen
Sierra recomendou várias ações para facilitar o controle
deste setor e evitar problemas com operadores e jogadores. Comentou que o
ambiente do jogo não é propício a lavagem de dinheiro devido à forte regulação
e que é totalmente possível controlar a operação de máquinas de rua
(caça-níqueis).
JD Duarte
O
CEO da Betcris, JD Duarte confirmou
que o mercado da América Latina em apostas esportivas é o que registra o maior
crescimento, sugeriu que o mercado brasileiro não deve restringir o número de
licenças e que a concorrência e uma boa regulamentação fará que os apostadores
prefiram os operadores locais ao invés das casas de apostas offshores.
Luiz Felipe Maia
O
sócio fundador da FYMSA Advogados, Luiz Felipe
Maia apresentou um panorama dos mercados amadurecido como
do Reino Unido, em ascensão como Dinamarca e os com bons avanços, mas que
tiveram que fazer correções, como o caso da Espanha e Itália, além do grande
fracasso que foi a França. Maia também registrou a necessidade de aperfeiçoamento
da legislação brasileira e manifestou preocupação com a excessiva carga
tributária e com o Imposto de Renda sobre as apostas.
Peter Nolte
O
CEO da Salsa Technology, Peter Nolte analisou
os ajustes necessários no payout da legislação brasileira para torná-la
competitiva e comentou que a regulamentação deve ter preocupação com os avanços
tecnológicos para evitar o envelhecimento precoce. Registrou também as mudanças
e os avanços obrigatórios na área de jogos devido a pandemia do novo
Coronavírus. Segundo o CEO, o setor foi obrigado a avançar em três meses o que
levaria anos para ser realizado.
Bruno Omori
O
presidente do IDT-CEMA, Bruno Omori defendeu
a ampla legalização dos jogos, que inclua os cassinos em resorts integrados,
mas também os cassinos urbanos para potencializar vários destinos turísticos do
país. O dirigente também comentou sobre a possibilidade de os hotéis instalarem
‘sports bar’ para oferecer as apostas esportivas que estão em processo de
regulamentação.
Alan Burak
Ao final do debate, o vice-presidente da Monografie SAGSE Latam e organizador do SAGSE Talks Brasil, Alan Burak, agradeceu a audiência e aos palestrantes pelo
esclarecedor debate, além
disso comemorou os picos de audiência do painel.
“Muito
obrigado a todos. Criamos um documento muito importante para o presente e o
futuro dos jogos legais no Brasil. Isso foi possível com o esforço de todos.
Durante a transmissão tivemos 2.374 visualizações ao vivo. Esse número
aumentará exponencialmente minuto após minuto. Um verdadeiro sucesso”, celebrou
Burak
O
SAGSE Talks Brasil foi realizado em conjunto com a Yogonet Gaming News e Global
Wizards, com o patrocínio global do Play’N GO, Golden Race e Betcris.
Fonte: BNLData