A proposta de legalização dos jogos,
como alternativa a criação de novos impostos, voltou com força ao noticiário
desta semana, depois da proposta do senador Angelo Coronel durante a audiência
pública virtual da Comissão Mista da Reforma Tributária, que contou com a
participação do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Insistimos na reprodução do conteúdo
veiculado pela grande mídia, principalmente pelo O Estado de São Paulo, que
veiculou nesta quinta-feira (6) um artigo do senador Angelo Coronel e uma nota
no BR Político editado pela jornalista Vera Magalhães (veja nota abaixo). O
Estadão é considerado pelos defensores como o último grupo de comunicação com
linha editorial contrária ao jogo legal. Mas parece que está mudando...
O tema da legalização é recorrente, mas
existe uma realidade inegável: a unificação do discurso sobre as vantagens da
legalização dos jogos, com dados e números produzidos e difundidos pelo
Instituto Brasileiro Jogo Legal - IJL e pelo BNLData
vem sendo útil no processo. Atualmente, mídia, autoridades e políticos usam as
mesmas informações produzidas pelos estudos do IJL e BNLData.
Por isto, consideramos que uma das
etapas fundamentais foi a criação de um discurso único entre os defensores do
processo, depois da atividade ficar por 78 anos na clandestinidade e ser
rotulada como uma questão moral e de costume.
Atualmente, sabemos que estamos muito
melhores que há alguns anos, temos pesquisas favoráveis, reportagens na mídia
abordando o assunto de forma isenta (inclusive o Grupo Globo) e o tema
legalização dos jogos já não é proibido entre os atores políticos.
Ainda não podemos prever a data da
legalização dos jogos no Brasil, mas sabemos que estamos avançando.