Os próximos passos do
Grupo de Trabalho dos Jogos foram decididos na manhã desta quarta-feira (22).
Em uma reunião, que durou pouco mais de duas horas, o relator do projeto,
deputado Felipe Carreras (PSB/CE), apresentou aos integrantes o plano de ação
que vai nortear os trabalhos do colegiado. A intenção, segundo o parlamentar, é
aprovar o substitutivo ao PL 442/91, que cria o Marco Regulatório dos Jogos até
o fim do ano.
Na avaliação do
coordenador do GT, deputado Bacelar (Podemos/BA), é imprescindível a realização
de reuniões semanais para que o relatório seja, de fato, consensual e atenda a
expectativa de todos os integrantes. Ele ressaltou ainda a necessidade de dar
mais agilidade na tramitação do projeto, aprovado pela Comissão Especial em
2016. “O Brasil precisa sair da ilegalidade. Não podemos fechar os olhos para
os jogos. Todos nós sabemos da hipocrisia, mas temos que ser coerentes e
aprovar todas as modalidades”, ponderou Bacelar.
Já o deputado
Vermelho Maria (PSD/PR) ressaltou que, a partir da legalização, o governo
conseguirá regular, controlar e depurar a atividade. Além de arrecadar bilhões
aos cofres públicos em tributos, formalizar e gerar 600 mil empregos diretos e
milhares indiretos e contribuir com o fomento ao turismo. “Ao tirar o jogo da
ilegalidade, o governo conseguirá determinar como vai funcionar cada
modalidade, irá controlar empresas, cassinos, bingos e todas as apostas on-line
e, ainda, fazer uma triagem disso tudo. Ou seja, só temos a ganhar.” pontuou.
Além dos deputados
Bacelar, Carreras e Vermelho, estavam presentes Leur Lomanto Júnior (DEM-BA),
Marx Beltrão (PSD-AL), Eduardo Bismarck (PDT-CE), Luis Tibé (Avante-MG),
Augusto Coutinho (Solidariedade-PE) e Bibo Nunes (PSL-RS).
O presidente do
Instituto Brasileiro Jogo Legal – IJL e consultor da Frente Parlamentar pela
Aprovação do Marco Regulatório dos Jogos, Magnho José também participou da
reunião do Grupo de Trabalho dos Jogos.
O Grupo de Trabalho
tem 90 dias para concluir os trabalhos.
Fonte: BNLData