Sob o
título ‘Entenda a proposta que regulamenta os jogos de azar e que aguarda
análise do Plenário’ a TV Senado veiculou nesta terça-feira (29) uma nova
reportagem sobre a tramitação do projeto de lei que legaliza os jogos no
Brasil.
“O
Brasil pode voltar a ter cassinos e legalizar também bingos, jogo do bicho e
apostas esportivas, entre outras modalidades. O projeto (PL 442/1991) que prevê
essas alterações aguarda para entrar na pauta do Plenário. Senadores comentaram
a matéria”, informa a TV Senado.
A
reportagem, que tem cinco minutos de duração, apresenta os detalhes de todas as
modalidades contidas no PL 442/91, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados
no dia 24 de fevereiro. Além disso, são entrevistados na matéria os senadores Angelo
Coronel e Eduardo Girão, o presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal – IJL,
Magnho José e o especialista em Segurança Pública, Leonardo Sant’anna.
O
presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Magnho José, comenta a
necessidade de estabelecer leis e regulamentos que permitam aos cidadãos
apostar sobre os olhos atentos pelo Estado.
O
senador Angelo Coronel (PSD-BA), defende que a legalização do jogo no Brasil
deve ser considerada sobre o ponto de vista de uma pauta econômica e não de
costumes. “Os jogos em todas as localidades onde existe, geram uma grande
quantidade de recursos para economia, representando uma fatia significativa do
PIB. Na Itália, 1,6% do PIB são oriundos dos jogos. Se fizermos um comparativo
com o Brasil, poderemos ter uma receita da ordem de R$ 50 bilhões, que poderão
ser de grande valia para manter programas sociais e outros que venham a
beneficiar a sociedade”, comentou.
Ainda
segundo Coronel “a resistência existe e é normal, mas sempre digo que não
estamos criando nada, pois o jogo já existe. Estamos apenas querendo legalizar
para que os players paguem impostos”.
O
especialista em Segurança Pública, Leonardo Sant’Anna, afirma que a legalização
dos jogos pode beneficiar a população “e podemos trazer boas práticas de outras
nações que têm tido sucesso nessa modalidade quando estamos em um novo período
tecnológico. Hoje, não há mais o que se fazer quando se trata de um possível
monitoramento efetivo para que não haja desvios e que não se fomente cenários
do crime organizado. É possível ter diversos elementos que podem ser utilizados
juntamente com todo o dinheiro arrecado, para o benefício da população
brasileira”, revelou. Assista ao vídeo da reportagem na TV Senado.