A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) e o Instituto
Brasileiro do Jogo Legal (IJL) responderam ao manifesto de entidades do varejo
e do setor de serviços sobre os “perigos” das bets com um chamado para uma
reunião intersetorial, diante do governo Lula, para “endereçar as preocupações
e, de forma dialogada, propor medidas concretas para o sucesso da
regulamentação” das apostas on-line, registra nota da coluna Radar Online da VEJA.
Em sua resposta, a ANJL e o IJL afirmam
apoiar a proibição da divulgação das bets como forma de investimento, “para que
os jogos sejam vistos unicamente como entretenimento, nunca como fonte de
renda”, e a antecipação da vedação ao uso de cartões de crédito em apostas para
“mitigar riscos de endividamento e compulsão, especialmente entre os mais
jovens e vulneráveis”.
“O Brasil está prestes a ter uma
regulamentação robusta e responsável, que estará entre as melhores do mundo, de
forma a coibir práticas abusivas e garantir que as apostas e os jogos online se
desenvolvam de maneira sustentável e em benefício de toda a sociedade. O setor
está comprometido com campanhas de conscientização e o desenvolvimento de
ferramentas de proteção aos consumidores”, dizem.
As associações de bets enviaram o
comunicado para o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento,
Comércio, Indústria e Serviços, Geraldo Alckmin, e para o ministro de Relações
Institucionais, Alexandre Padilha, além dos ministérios da Fazenda, do Esporte
e da Saúde.
Fonte: BNLData