Reportagem do portal paulista Todo Dia, hospedado no UOL, veicula reportagem ‘Investigação policial branda impulsiona os jogos de azar’ sobre o combate aos jogos de azar. O jornalista Paulo Medina, descreve que a falta de prioridade na investigação da Polícia Civil é o combustível para a proliferação dos crimes de jogos de azar. O apontamento é de especialistas em segurança pública.
Especialista em segurança pública pela Unip (Universidade Paulista), Benê Barbosa, explicou que o déficit em investigação desses delitos acontece pela falta de efetivo policial e ausência de equipamentos de segurança. "A alternativa é investigar quando há denúncias", destacou. Segundo Barbosa, o agravante das jogatinas é o financiamento de outros tipos de crimes, como o tráfico de drogas. "A mesma quadrilha que investe em jogo ilegal faz tráfico e prostituição", indagou. Com isso, segundo o especialista, os jogos se espalham e o uso do dinheiro alimenta quadrilhas.
Ele encara a legalização como a alternativa mais viável porque,
conforme ele, "tiraria o dinheiro das mãos das quadrilhas e geraria emprego em
locais turísticos, por exemplo". "É a forma de desafogar o sistema policial e
judiciário. Temos jogos (legalizados) como lotéricas, raspadinhas", disse.
(Fonte: Boletim de Notícias Lotéricas - BNL - Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
